O dia 25 de maio é o dia internacional da tireóide. Essa data foi escolhida por várias sociedades internacionais de endocrinologia e metabologia com a finalidade de se elaborar campanhas públicas para divulgar as doenças que mais acometem essa glândula.
A tireóide é uma glândula localizada na região do pescoço, que produz os hormônios tireoidianos ( T3 e T4), cuja ação interfere no metabolismo, crescimento e desenvolvimento, fertilidade, cognição e humor.
As doenças tireoidianas mais frequentes são as tireoidites, hipotireoidismo, hipertiroidismo, nódulos benignos e malignos (câncer).
O hipotireoidismo é a doença na qual há diminuição dos níveis hormonais podendo prejudicar o crescimento, desenvolvimento, aumentar o peso, diminuir a memória, provocar infertilidade e facilitar a depressão. Está presente 8% a 12% da população e sua incidência aumenta com a idade, menopausa, período pós-parto, quando há histórico pessoal de doenças auto-imunes, histórico familiar de hipotireoidismo e uso de medicações como amidarona e lítio.
No hipertireoidismo, ocorre aumento dos níveis de T3 e T4 circulantes, levando a perda de peso, ansiedade, insônia, palpitação, temores e alterações menstruais. A doença pode ser causada por um distúrbio auto-imune (anticorpos que atacam glândula) ou por nódulos.
Os nódulos tireoidianos são muito prevalentes na população. A punção com agulha fina para estudo citológico é um exame excelente para predizer o risco de malignidade do nódulo. O câncer de tireoide quando diagnosticado numa fase precoce há grande chance de cura.
Uma simples palpação da região cervical com a realização de exames laboratoriais e ultrassom facilmente diagnostica a maior parte das doenças tireoidianas. O diagnóstico é fácil, rápido e a grande parte das doenças tem tratamento que melhoram muito a qualidade de vida.
Então que tal darmos uma olhada na sua tireóide?