Dados recentes do Ministério da Saúde revelam que 51% da população brasileira está acima do peso. A obesidade está associada a grande parte das doenças que conhecemos no nosso dia-a-dia como refluxo gastro-esofágico, pedra na vesícula, asma, apnéia do sono, infarto, derrame cerebral, alteração do colesterol, hipertensão, diabetes, demência, gordura no fígado, artrose, varizes e câncer.
Síndrome Metabólica é o termo utilizado para designar as alterações metabólicas e inflamatórias decorrentes do excesso de gordura localizado no abdome que provocam alterações estruturais vasculares e aumentam o risco de doenças cardiovasculares. Para diagnóstico utiliza-se a medida da circunferência abdominal e os níveis de pressão arterial, glicemia, colesterol bom(HDL) e triglicérides.
Apesar de haver fatores genéticos e hormonais envolvidos no ganho de peso, é importante levarmos em conta o que comemos, energia que gastamos e quanto estamos dispostos a modificação de hábitos para controle do peso. O tratamento da obesidade e síndrome metabólica baseia-se inicialmente na perda de 10% do peso corporal para diminuir o risco iminente de doenças graves como infarto e derrame; e em seguida, outros parâmetros clínicos e laboratoriais devem ser atingidos para controle da saúde. Para tanto são oferecidos orientações de mudança de hábitos alimentares e prática de exercício, utilização de medicação para tratamento da obesidade e das condições clinicas associadas e suporte contínuo até todas as metas serem atingidas e mantidas.